Jogo sem Objetos
A montagem foi construída por jogos com regras específicas de manipulação onde cada intérprete ora é manipulado ora é o manipulador do outro. Ocupados em tarefas de manipulação, os bailarinos parecem dançar uma coreografia de funções inúteis - tarefas executadas sem que haja qualquer propósito ou finalidade, que não o próprio jogo. Os corpos se prestam como banco ou como vassoura uns para os outros; manipuladores e manipulados alternando entre si suas posições, configurando tensões e contradições, emoções e beleza plástica, conflito e poesia.
Em Jogo sem Objetos, os objetos estão invisíveis, porém presentes em cena quando diversos movimentos criados em função de determinado objeto são realizados sem ele.
O interesse desse novo passo para a pesquisa de linguagem da Companhia é a ideia da coreógrafa de que equiparar o corpo ao objeto é emprestar ao corpo uma nova materialidade para fundamentar outra maneira de mover.
Performers: André Araújo, Carolina Dworschak, Clarissa Braga e Maria Luiza Cavalcanti.
Propless Games
In this new work, games and rules were created so that performers were either managed by others or were in charge of managing them. With this task in mind, it seems that dancers dance a meaningless choreography; however, their bodies are used either as stools, or brooms, for instance. Dancers alternate their tasks, and positions as they perform, creating plasticity, conflict and poetry.
Although the props are invisible on stage in “JOGO SEM OBJETOS- PROPLESS GAMES”, they become visible as their functionality is shown through the dancer’s movements.
The choreographer is interested in matching the dancers’ bodies with the props, giving them a new way of movement, exploring a new language for her work.